quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia Nacional da Orientção

Se queres conhecer um novo desporto não percas o dia 1 de Maio pra o fazer. Comemora-se neste dia "O dia Nacional da Orientção" e o Gafanhori vai organizar uma pequena caminhada com um percurso de Orientção pelo meio. Vai ser interessante não percas. Junta-te a nós pelas 18h junto da Igreja de S.Pedro da Gafanhoeira e vem passar um bom final de tarde.
Se gostares deste dia de Orientação, então aproveita também o dia 2 para participar numa prova em Coruche organizada pelo COAC, "II Troféu Arménio Felismino".
Visita os seguintes sites para mais informações:
www.gafanhori.pt
www.coaclub.com

domingo, 25 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mais uma aventura, esta na Suiça


Mais uma viagem com o Gafanhori e mais uma aventura, verdade que não tão marcante como a contada anteriormente, mas de qualquer forma não a quero deixar de partilhar.
Ocorreu na viagem de Verão do ano passado, num dos oito dias passados na Suiça. Para quem não sabe, tal como eu não sabia até ter lá estado, o tempo lá é bastante inconstante e podemos acordar com um sol de queimar e deitarmo-nos com uma tempestade de arrepiar. Realmente foi o que nos aconteceu em alguns dos dias que lá estivemos.
Estávamos no segundo dia de prova e tinhamos nos levantado com um tempo de chuva mas nada de muito especial, era apenas uns choviscos. Apanhámos os carros da tropa e lá fomos nós para o local da prova. Chegados lá os primeiros a chegar montaram a tenda do Gafanhori (uma mini tenda para 18 pessoas). Bem até aqui nada de especial continuava a choviscar o pessoal a partir o normal. Mas para irmos até às partidas era preciso percorrermos uma distância se me recordo à volta de dois km o que não seria muito comparado com os dias que se seguiam. Eu sei que me dirigi para as partidas quase uma hora antes e cheguei lá 5 minutos antes de partir. A parte inicial era a subir o terreno era só lama dava dois passos escorregava 3 ou 4 bem uma loucura, quando cheguei às partidas já tinha lama quase até ao pescoço. Mas lá cheguei.
Lá parti para a prova num terreno até bastante acessivel sem grande dificuldade técnica. A verdadeira dificuldade era mesmo conseguir andar. Nas descidas ingremes era completamente rebolar na lama e era se queria chegar cá em baixo, é algo dificil de transmitir por palavras, só passando por lá ou por algo parecido.
Estava à mais de 2 horas na floresta e tinha passado a parte mais dificil da prova faltavam 3 pontos e desisti com medo do que me esperaria a seguir embora sabendo que a zona era mais fácil do que tudo o que já tinha passado. Bem isto deveria ser por volta das 15h mais ou menos. Dirigi me para a chegada e só se via a tenda do Gafanhori no cimo do monte fui até lá cima e estavam lá a Lena, a Inês Pinto, o Grigas e o Bolinha. Pois tinha-mos combinado entre todos que os últimos a chegar esperariam para desmontar a tenda, visto que era díficil para uma pessoa sozinha fazê-lo. Trocá-mos de roupa para não irmos molhados e não nos constiparmos (ainda não percebo para que serviu termo-lo feito). Continuava a chover e pensámos esperamos mais um bocado pode ser que a chuva pare para desmontar-mos a tenda. Assim fizemos. Não parou de chover mas pelo menos a chuva acalmou e então decidimos desmontar a tenda mesmo assim porque senão tornava-se certo passarmos ali o resto da tarde.
Agora sim vem o 1º problema desta história, ninguém sabia como se desmontava a tenda, nós já estávamos cansados, chovia imenso já não choviscava, já estávamos encharcados e sem saber o que fazer começámos a atrofiar uns com os outros. Decidimos então levar a tenda montada até ao local onde iamos apanhar o carro da tropa. Voltámos a tentar e conseguimos desmontar metade da tenda, mas era quase impossivel levar aquilo assim no transporte, mas nós já estávamos tão passados que desistimos. Tivemos perto de 20 min à espera numa fila prolongada já bem semi molhados quando alguém da organização vem dizer que os transportes estavam meia hora atrasados. DESESPERO.
A tenda continuava semi desmontada e dois homens atrás de nós a comentarem qualquer coisa que nós não percebiamos mas que tinha a ver com a tenda. Foi então que um deles teve a dignidade de por gestos nos dizer para voltarmos a montar a tenda e ajudou-nos a desmontá-la. Não estava perfeita mas já ocupava muito menos espaço.
Encharcados como pintainhos quando caiem dentro de água, frio, fome, cansaço telemóveis sem rede, só restava esperar. Passados ai uns quarenta minutos passa uma senhora que oferece boleia, mas só podia ir um de nós, eu da minha parte disse que não ia se não fossemos todos (e podem confirmar com os que lá estavam), mas eu estava a tremer tanto que eles lá me conseguiram convencer e enfiar dentro do carro. (Mais uma boleia com alguém que nunca tinha visto na vida). Passado mais ou menos 10 min a Inês Pinto também conseguiu boleia e pouco depois os transportes chegaram e todos conseguiram voltar até ao Campismo. Apesar da chuva o pessoal que ficou para o fim disseram ter sido bem tratados e com direito a cobertor para aquecerem.
Sendo eu a primeira a chegar o Tiago e a Raquel esperavam cá em baixo junto à paragem dos autocarros bastante preocupados, fartos de telefonar e sem resposta.
Mas no fim tudo acabou bem e depois de um bom banho quente ninguém ficou doente, o que realmente era importante.
São aventuras como estas que marcam e que demonstram o quanto por vezes se torna díficil mantermo-nos unidos em momentos de sofrimento e desespero. Não deixam de ser experiências deveras interessantes e que era importante que todos nós passássemos por uma nem que fosse uma única vez na vida.