sábado, 14 de novembro de 2009

Histórias de uma criança

As crianças, as pessoas mais inocentes à face da terra. Quem não se lembra de quando brincava polava, saltava, corria, fazia traquinices, talvez os melhores tempos que tivemos tenham sido esses enquanto crianças. Não existem preocupções, responsabilidades ou quer que seja, vivemos para brincar, questionar, chatear, para aproveitar os primeiros e talvez bons únicos momentos da vida.
É engraçado pensar nas perguntas parvas que muitas vezes faziamos e que agora são tão lógicas que nem queremos acreditar que um dia nos questionámos sobre isso. Bons exemplos são o acreditar na existência do pai Natal que trazia os presentinhos e que deixava à chaminé dentro do sapatinho deixando nos felizes no dia de Natal quando acordávamos e tinhamos papéis para rasgar, brinquedos novos, que muitas vezes só serviam para as primeiras brincadeiras do dia de Natal e depois eram postos de lado. Acreditar no coelhinho da Páscoa que trazia os ovinhos. Perguntávamos: "De onde vem os bebés?" a resposta: "Vem no bico da cegonha.", são coisas do género que nós acreditávamos e ficávamos felizes com elas quando crianças. Ser criança toda a vida era o que eu mais queria.
Lembro-me de quão imporatante era ter sempre a família junta nos momentos mais importantes, os colegas do infantário, brincar, rir.
Tudo isso passa e as crianças crescem tornam-se adolescentes, primeiras crises, desilusões, acordar para a realidade e para o Mundo, afinal nem tudo o que julgávamos ser um conto de fadas é assim. Começam a crescer responsabilidades, a prever-se cada vez mais o futuro, muitas vezes a alegria desvanece, encara-se a realidade.
No entanto e apesar de tudo a adolescência e o crescimento também tem o seu lado positivo, aproveitamos a vida de uma outra forma e conhecem-se coisas desconhecidas enquanto crianças.
Doloroso sim é prepararmo-nos para fase seguinte, adultos. Ser adulto implica ganhar independência, responsabilidade a dobrar e saber encarar as consequências dos nossos actos.
Apesar de tudo existe sempre uma criança dentro de nós que muitas vezes quando precisamos "Alguém" nos lembra que ela existe e que não vale a pena ficarmos tristes.
Este "Alguém" é muito especial e talvez um dia fale nele.

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